quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A web no processo de compra do novo consumidor

O Instituto IBOPE Mídia realizou uma pesquisa muito importante para o mercado publicitário. Alinhando essa pesquisa com mais de 3,4 mil pessoas - acima de 18 anos - em todo o país e informações do Target Group Índex, o instituto traçou o novo perfil do consumidor brasileiro. E para a felicidade das empresas esse novo consumidor está comprando mais! 67% da população foi as compras nos últimos 30 dias: é bom lembrar que esse período foi pós dia dos pais e muito antes do dia das crianças, ou seja, não havia nenhuma data sazonal que estimulasse o consumo; entretanto a oferta de produtos está cada vez mais alta, o que eleva a taxa de compra por impulso, sendo ela física ou digital. O cartão de crédito e o “efeito Casas Bahia” onde você compra tudo em zilhões de meses para pagar ajudaram a impulsionar o consumo.
Um fator levantado nessa pesquisa interfere diretamente no comportamento on-line: Um dos principais traços observados na análise do consumidor é que ele busca mais informações e experiências sobre uma determinada marca ou produto para só, a partir daí, fazer sua escolha. A imagem da marca e o valor agregado também são importantes influenciadores. Começa aqui a importância do branding digital, algo que as empresas e anunciantes não se deram conta. Eles querem anunciar e vender, sem se preocupar em construir uma imagem na web. Quem sabe agora com essa pesquisa a percepção do anunciante não mude, afinal, essa conclusão vem da opinião de 3,4 mil pessoas!
No que diz respeito aos aspectos psíquicos de influência na hora da compra, os consumidores do século XXI demonstram personalidade forte e primam pela diferenciação. 33% afirmou a importância de estar em dia com a moda e estilo. O brasileiro se mostrou um consumidor fiel as suas marcas de confiança, o que foi confirmado por 72% dos entrevistados.
Não apenas o branding, mas a elaboração de conteúdos voltados aos públicos. Eu defendo muito essas estratégias no livro que estou escrevendo sobre Planejamento Estratégico Digital que lançarei em janeiro de 2009. A web é uma forte arma para relacionamento. Esse dado de fidelidade do consumidor com as marcas pode e deve ser muito explorado pelos anunciantes.
As pessoas entre 25 e 34 anos se destacam no hábito de fazer compras; as mulheres vão mais as compras dos que os homens: com 71% contra 63%. Esse número vem paralelo com o aumento de mulheres comprando via web. Sim, as mulheres compram mais do que os homens e são mais críticas também: voltando ao assunto levantado aqui: Está na hora do digital crescer!
A pesquisa mostra que 77% das pessoas das classes AB realizaram compras recentemente, seguidas das classes C e DE (65% e 55% respectivamente). “A experiência individual do consumo e qualidade são fundamentais. Ele conhece e exige seus direitos. O que realmente diferencia este consumidor é a sua atitude”, afirma Juliana Sawaia, gerente de marketing do Ibope Mídia e uma das responsáveis pelo estudo. Volto a bater na tecla da importância da web no processo de compra. Como a pesquisa mostrou e reproduzi até esse momento, o consumidor está: comprando mais, buscando mais informações para decidir a compra; a imagem e atitude de marca são importantes para a compra. Experiência individual é fundamental. Cabe a pergunta: onde, além da Internet o consumidor tem acesso a todas essas bases para decidir a compra? Onde ele pode estar na loja, acessar o site da marca, um blog sobre o assunto, entrar em um comparativo de preços e decidir pela compra baseado em uma quantidade grande de informações? O relacionamento, mídia e o ponto de venda são as principais formas de influência no consumo de produtos.
A busca pela informação, como dito anteriormente, é fundamental para o consumidor do século XXI. A pesquisa mostra que 50% está apto a fornecer muitas informações sobre algum tipo de produto e outros 34% dizem que conversam bastante com muitas pessoas diferentes sobre produtos de interesse antes de efetuarem a compra – 34% concordaram que é bastante provável que consigam convencer outras pessoas a respeito de determinados produtos com suas opiniões. Estratégia em redes sociais?
Resumindo: Todas as informações sobre esse novo consumidor – na minha opinião – levam para estratégias digitais. Será que os profissionais de marketing compartilham isso comigo?

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Tv 2.0: Façam suas apostas!!

Silvia Angerami - Revista Teletime
A TV 2.0 muda não só a forma de assistir à programação, como também os modelos de negócios e a própria cadeia de valor. Cada um dos players envolvidos nas diversas plataformas tecnológicas de TV em dispositivos móveis e na rede fixa aposta em um conceito diferente de interatividade, e em conteúdos mais ricos, capazes de atrair a atenção do público consumidor. E há ainda outro componente nessa discussão, que é a IPTV, plataforma que na Europa já é uma realidade, mas que no Brasil ainda precisa de regulamentação. Mesmo assim, o mercado não está de braços cruzados, ao contrário, surgem inúmeras iniciativas, cada uma buscando antecipar o futuro. Com a adoção dessas novas plataformas, a competição entre operadoras de TV e de telefonia que oferecem radiodifusão deve esquentar ainda mais. Para Jesper Rhode, vice-presidente de multimídia da Ericsson, "o conceito de TV 2.0 está inflacionado, ou seja, está sendo designado para identificar qualquer tipo de iniciativa diferente da TV de massa, unilateral. Nosso entendimento é muito claro, TV 2.0 é o conceito de conteúdo gerado pelo usuário", afirma ele, e traça uma cadeia evolutiva para mostrar as diferentes fases da TV: de massa, por assinatura, pay-per-view, VoD e TV 2.0. Usuário na produção No caso da IPTV, no ponto de vista de Rhode, o que muda é a transportadora. Mas quando se fala em TV 2.0, qualquer pessoa poderia contribuir com o conteúdo. A Ericsson trabalha com isso de várias formas. Uma delas é o aplicativo de TV interativa e conteúdo gerados pelo usuário por meio da solução Me-On-TV da empresa, em nível global, em parceria com a Endemol International. Na Holanda, a plataforma da Ericsson permite que os telespectadores telefonem e interajam com os participantes do programa Big Brother, por exemplo. O maior precursor da TV 2.0 é a largura de banda suficiente. Ela já está dobrando a cada ano, em média. "Em pouco tempo a TV de alta definição será algo mais normal aqui no Brasil também", acredita Rhode. Essa nova realidade, segundo ele, cria demanda do usuário final e as operadoras acabarão atendendo. Quando se fala em conteúdo em HDTV, logo se pensa em interatividade. Mas as emissoras de TV ainda estão engatinhando nessa questão, tentando aceitar a idéia de que o investimento é necessário e inevitável. Mas enquanto puderem adiar o desembolso, é isso que farão. Ao menos na opinião de Humberto Candil, diretor geral dos canais Band, que compara a importância dessa mudança à da TV preto e branco para a colorida, na década de 70." Teremos que produzir, captar e editar em alta definição," admite Candil. João Mesquita, diretor do Telecine, cita outra variável nessa equação: "A questão é quanto o telespectador está disposto a pagar pela qualidade da HDTV". As dúvidas que assaltam o executivo da HBO, Gustavo Grossman, também são igualmente inquietantes: "Precisamos analisar se o mercado brasileiro está pronto para a TV de alta definição e como o País se posiciona na América Latina." Mas, por outro lado, ele vê o HDTV como o padrão considerado denominador comum, dentro de dois a três anos. Pouco a pouco a definição standard vai desaparecer. Planos secretos Porém, nenhum dos executivos revela seus planos para dar à TV por assinatura o diferencial em relação à TV aberta com alta definição. Nenhum deles comenta, tampouco, os desafios, custos e modelos de negócios que pretende explorar. Para a professora do curso TV Digital: a reinvenção da TV, da ESPM (Escola de Propaganda e Marketing) e profissional do canal ESPN, Ana Lucia Fugulin, "a TV digital e a interatividade são diretamente relacionadas. O público quer interagir. Ninguém mais quer ser passivo em frente à TV, é um movimento sem volta, não adianta ter só qualidade de som e de imagem," afirma. Além da legislação, que ainda não foi definida, ela acha que também falta um modelo de negócios que faça sentido para os players. Marcelo Miranda, diretor de aquisição e novos negócios da Sky, coloca o dedo na ferida ao admitir que o que atravanca a adoção da interatividade pelas emissoras é o fato de que ela não traz receita. IPTV na Espanha O Imagenio, serviço de IPTV da Telefónica de España, está disponível aos seus 4,5 milhões de assinantes de banda larga por ADSL no país europeu. Os assinantes recebem um pacote de canais por apenas 3 euros/mês (além da assinatura da banda larga). O pacote completo custa a partir de 43,9 euros mensais. A operadora não cobra pelo set-top box. A oferta conta com dois pacotes iniciais de conteúdos: Imagenio Básico (30 canais) e Imagenio Familiar (60 canais), incluindo 15 canais de áudio, futebol em pay-per-view e um conjunto de serviços de informação e comércio eletrônico. O slogan usado para divulgar o serviço é A TV pessoal, sem horários. Existem duas modalidades de aquisição do serviço: Duo (TV e chamadas telefônicas) e Trio (TV, chamadas telefônicas e ADSL). Em ambas, o usuário pode escolher o pacote básico ou familiar. O Imagenio tem hoje cerca de 570 mil assinantes na Espanha. A oportunidade da plataforma IPTV na Europa é estimada em 1,9 bilhão de euros em 2008 (equivalente a R$ 56,2 bilhões), valor que chegará a 5,7 bilhões de euros em 2013 (R$ 137,4 bilhões), relata Jan Ten Sythoff, gerente da Pyramid Research (EMEA - Europa, Oriente Médio e África). Dados da companhia indicam que quando se fala de crescimento das plataformas, IPTV está no topo da lista, seguida por voz sobre IP, transmissão de dados por telefonia móvel, banda larga fixa e telefonia celular, nesta ordem. A empresa de pesquisa identificou também a receita de sucesso de IPTV: uma combinação de preços atrativos com uma velocidade cada vez maior de banda larga, além de novas características (como a interatividade) e a inovação. "A ampliação da adoção de fibra óptica é outro fator para o sucesso: o Reino Unido investiu 1,5 bilhão de libras (R$ 44,4 bilhões) em fibra óptica. Na Alemanha, a fibra óptica está presente em 98% das casas. O conteúdo único oferecido via IPTV e os atributos de interatividade estão atraindo usuários até mesmo do competitivo mercado de TV paga," afirma Sythoff. Cenário local Enquanto isso, no Brasil, a operadora espanhola mostrou ao público brasileiro, durante a ABTA, em agosto, como o Imagenio funciona. Foi montado um cenário em que o computador estava no centro de armazenagem de todo o conteúdo. Para a companhia, o acesso à web por fibra óptica é mais rápido e essencial para unir todos os produtos. Na prática, a iniciativa mais similar ao Imagenio que temos é o caso da Brasil Telecom com o Videon, serviço lançado no final de setembro de 2007. Por enquanto, está disponível para comercialização apenas em Brasília. O Videon oferece conteúdo audiovisual por banda larga na TV do cliente, na forma de vídeo sob demanda (VoD, em inglês), com mais de mil opções de conteúdo. A programação, feita em parceria com provedores nacionais e internacionais, fica à disposição em uma biblioteca virtual. É possível voltar, avançar, pausar e parar o que está assistindo e voltar a ver depois. Novas funcionalidades interativas estão em estudo, como jogos on-line, mensagem instantânea e acesso à conta bancária. Para o diretor adjunto de desenvolvimento de negócios e vídeo comunicação da BrT, Carlos Watanabe, "TV 2.0 e IPTV são sinônimos e ainda não há outra iniciativa como a de sua empresa no Brasil. Fomos os primeiros e ainda somos os únicos." "O triple play (TV, telefone e banda larga na mesma infra-estrutura) é o caminho natural para as empresas de telecomunicação," opina Watanabe, apontando a questão regulatória como o entrave que não permite a ampliação da oferta do produto. "Nossas expectativas são grandes. Mas, para oferecermos pacotes, como outras operadoras de TV por assinatura em todo o mundo, temos plena convicção de que poderemos fazer isso somente após a aprovação do projeto de lei que está em tramitação no Congresso, " afirma ele, referindo-se ao PL 29 (projeto que cria novas regras para o setor de TV paga). A empresa aguarda o momento de pôr em prática a interatividade. Esta é uma possibilidade, pois, por definição, o produto é bidirecional, mas ainda não é possível fazer upload de conteúdo por razões técnicas, pela dificuldade de catalogar e de garantir a qualidade do material. A BrT, porém, deve em breve defrontar-se com a primeira competidora. A GVT anunciou que a Ericsson e a Cisco realizarão projetos-piloto para a operadora, que escolherá o integrador de sua plataforma de IPTV, com base em resultados. Esses projetos serão colocados em prática com cerca de 300 clientes da GVT entre o final deste ano e início do próximo. O prazo de lançamento do serviço e o preço a ser adotado dependem ainda da aprovação do PL 29." Queremos ter o projeto finalizado e pronto para ser lançado assim que a discussão em torno do PL 29 estiver concluída," planeja Ricardo Sanfelice, gerente de marketing de produtos da GVT.

domingo, 23 de novembro de 2008

Força Digital

Remuneração das agências vinculada à performance dos produtos, rapidez em eventuais mudanças de rumo de campanhas e possibilidade de focar no público-alvo, Essas são algumas das razões que fazem com que o marketing digital seja considerado um forte aliado dos anunciantes em tempos nublados. "Sabemos que 2009 vai ser mais duro do que 2008. Mas não dá para dizer qual será o impacto das turbulências externas. De toda forma, acredito no digital em tempos de crise. Quando se fala de investimento em eficiência, ele é campeão", opina Abel Reis, presidente da AgênciaClick.
A agência mantém um ritmo médio de crescimento anual em seu quadro de funcionários de 15%, e hoje conta com 300 pessoas. Neste mês, Renato Virgili foi contratado para a gerência de mídia mobile. Nessa área, a previsão é contar com uma pessoa neste ano e três em 2009. No planejamento, três profissionais foram contratados nos últimos 60 dias. Na tecnologia, quatro pessoas em 45 dias.
Empresas de porte menor também seguem contratando. A 10'Minutos S/A conta agora com 37 profissionais, com dois integrantes que chegaram em outubro. Já na FullHaus, que trabalha também off-line, a representatividade de ações online na receita era de 16% há um ano e hoje é de 51%.
Por isso, chegaram dois reforços para a área. Para Marcelo Tripoli, presidente da iThink, os cortes em outras agências podem ser mais um fator a beneficiar as agências digitais, que passam a ter maior oferta de mão-de-obra qualificada, "A disponibilidade de bons profissionais começou a aumentar", diz. E a agência tem lugar para essas pessoas. Atualmente são oito vagas abertas - duas de criação, duas de atendimento e gerência de projetos, duas de planejamento e duas na área de mídia; Os investimentos mais volumosos na internet por parte de Wal-Mart, Gafisa e, principalmente, Telefônica estão entre os fatores que influenciam esse cenário. A expectativa de crescimento para o ano? Entre 180% e 200%. Com projeções assim, não dá mesmo para acreditar em crise.

Situações comicas na Era Digital




Publicidade na Era Digital?

Cada dia mais, vem mudando, inovando as forma de comunicação, tornando mais fácil tanto para os consumidores, quanto para os anunciantes e publicitários pelo fato de conseguir chegar mais próximo do público-alvo. Hoje atraves da internet, orkut, MSN, etc, sabemos o que cada um gosta, o que não gosta, e assim vai. Porém ao mesmo tempo torna-se uma "disputa" pois é preciso usar mais a criatividade, e empenho nas campanhas, para que se venda mais....Com a tecnologia de Hoje o consumidor fica mais exigente, pois existem diversas opções de produtos, lugares, preço....
Assim quem (publicitário) não souber lidar com essa nova era, inovando sempre, procurando atualizar-se, provavelmnte não terá sucesso em suas campanhas!!